A segunda paragem, alguns quilómetros mais tarde, foi numa espécie de parque aquático. Outro sítio extraordinário, não tanto pela paisagem natural, mas pela paisagem humana. O guia tinha informado que no parque existiam muitas nascentes de água quente, com canais e piscinas onde se podia tomar banho. Como estava calor, a perspectiva de tomar um banho vinha mesmo a calhar. Era sábado, dia de descanso e logo depois da entrada percebemos que a quantidade de pessoas por metro quadrado era muito elevada.... Na verdade, todos os canais e piscinas estavam completamente lotados: famílias inteiras e numerosas aproveitavam ruidosamente as águas quentes para se banharem. Percebemos também logo que não tomaríamos banho ali, porque todos (miúdos e graúdos) estavam mais - elas - ou menos - eles - vestidos! Portanto, os nossos fatos de banho ocidentais seriam, certamente, muito pouco apreciados .... O parque era enorme, cheio de árvores de diversos tipos e portes, à sombra das quais se estendiam esteiras coloridas (que se alugavam) onde ainda se adivinhavam os restos do piquenique e onde descansavam os que não queriam banhar-se. Só à saída nos cruzámos com outros dois estrangeiros que, como nós, eram olhados com um misto de admiração e curiosidade. Várias vezes nos cumprimentaram e perguntaram donde vínhamos. Ainda bem que o turismo organizado não passa por ali.
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