segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Durban: as imagens possíveis (4)

Estas são realmente as poucas imagens que me foi possível captar em Durban. Apesar de ter permanecido na cidade durante uma semana, não foram muitas as oportunidades para andar pelas ruas. Desde o primeiro dia que se repetiram os avisos sobre o perigo que corria quem se arriscasse andar sozinho pela cidade. Só se devia andar de táxi - e mesmo esses tinham que ser chamados no hotel ou no centro onde decorria a conferência que me levou a estas paragens - ou nos autocarros alugados para levar e trazer os conferencistas de e para os hóteis. Foi muito frustante. Um dos prazeres maiores numa cidade que não conheço é andar pelas ruas, observando a vida local. Contrariando todos os avisos, arriscámos (as duas colegas que estavam comigo e mais um colega nosso, também português) fazer algumas deambulações por algumas ruas da cidade. Foi uma experiência interessante. Andámos por zonas em que éramos os únicos brancos. Aliás, percebemos que Durban continua a ser uma cidade onde o peso do passado recente de várias décadas de um regime de apartheid é muito forte. Talvez daqui a uma ou duas gerações o ambiente seja já diferente, mais leve, menos carregado de sentimentos fortes de ressentimento. O nosso cuidado para não termos uma postura muito "turística" anulou qualquer tentativa de captar imagens fotográficas. Ficam as que a memória gravou: os inúmeros vendedores que enchiam parte dos passeios com as mais variadas mercadorias - laranjas luzidias e geometricamente arrumadas, telefones velhos que funcionavam e onde era possível fazer chamadas (!), sapatos, roupas, ervas mais ou menos aromáticas, produtos para as mais estranhas mezinhas ... enfim, cores e cheiros novos e atraentes para quem vive desde lado do mundo.

Durban: as imagens possíveis (3)

Monumento em memória das vítimas da Sida

Durban: as imagens possíveis (2)

Durban: as imagens possíveis (1)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Índico visto da janela do hotel em Durban

Durban: as primeiras impressões

Depois de uma viagem longa, com duas escalas pelo caminho, cheguei a Durban, cidade sul-africana na costa oriental do continente. O hotel ficava exactamente defronte do praia e da janela observava-se um pouco do ambiente em redor. O dia estava a acabar e, por estarmos no lado oriental, o sol estava a desaparecer para trás dos edifícios. Ao contrário do que estamos habituados aqui neste lado ocidental, lá o sol põe-se em terra o que, confesso, causa alguma confusão. Por isso, estava fora de questão um belo pôr do sol no Índico.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A natureza exuberante do hemisfério sul


Esta é uma das árvores cobertas de flores maravilhosas que se encontram um pouco por toda a cidade de Maputo.
Não sei o nome dela, mas as flores que caíam em cachos, encantaram-me.

Em busca do sol e do calor

Agora que pelo hemisfério norte o inverno se instalou, este ano mais rigoroso do que era habitual, que natureza se encontra em hibernação e o branco domina, que os casacos, as luvas e os cachecóis nos ajudam a suportar os rigores da estação, apetece ir para outras latitudes. Mais a sul, onde o brilho do sol torna as cores da natureza mais vivas e o calor convida os corpos a vestir roupas leves e frescas. O desejo do sol, do calor e das cores vibrantes leva-me a recordar as imagens de uma viagem realizada em 2007 a duas cidade africanas: Durban e Maputo. Talvez se não fosse profissional o motivo, não teria feito esta viagem. A África sub-sahariana nunca teve para mim nenhum fascínio especial e não era, de todo, um destino que escolhesse para uma viagem de férias, por exemplo. Se escolhesse, seria sem dúvida, a costa oriental do continente e, muito especialmente, Moçambique. Parti assim com algumas expectativas no final do mês de Agosto, quando por aqui os dias estavam já a ficar mais pequenos e por lá a primavera estava quase a terminar. Gostei muito. E ficou a vontade de voltar a Maputo e de conhecer um pouco mais do resto do país.

domingo, 11 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Impression soleil levant (7)

Impression soleil levant (6)

Impression soleil levant (5)

Impression soleil levant (4)

O amanhecer da minha janela

Tenho o privilégio de morar perto do Tejo. Um dos meus prazeres diários é ir de manhã, logo depois de acordar, à janela olhá-lo. Todos os dias se apresenta de forma diferente: ora liso e quieto como um imenso espelho, ora mais revolto. Mais azul às vezes, outras cinzento chumbo. Durante o mês de Dezembro registei essas alterações. Em dias diferentes, sempre entre as 7.45 e as 8h. Em homenagem a um dos pintores que mais gosto chamei a esses registos Impression soleil levant. Já aqui tinha colocado alguns, aqui ficam os últimos.