Depois de Jacarta, iniciámos o nosso percurso por Java. A primeira paragem foi para ver de perto um vulcão que há alguns anos tem estado adormecido. Paisagem extraordinária para quem, como eu, nunca tinha estado assim à beira da cratera de um vulcão. O cinzento da lava petrificada e da cinza que cobre os caminhos é cercado pelo verde da vegetação, rasteira apenas, porque a altitude é considerável. No ar havia um leve odor a enxofre, mas não o suficiente para obrigar a colocar uma máscara que os numerosos vendedores tentavam vender. De resto, o sítio é paragem obrigatória para turistas locais - para além de nós, não se vislumbraram mais ocidentais - e eram muitas as camionetas que aguardavam algumas dezenas de excursionistas, sobretudo indonésios. E, por isso, como acontece nestes locais, eram muitos os "souvenirs" que se vendiam em tendas e bancas mais ou menos improvisadas. Quem quisesse rezar, havia uma mesquita pintada de cores berrantes, e para outras necessidades mais fisiológicas tabuletas anunciavam a existência de vários WCs. Foi um bom começo.
Sem comentários:
Enviar um comentário