terça-feira, 31 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

3 anos

3 anos passaram já. E continuo a olhar o céu, a procurar entre as nuvens, que nestes tempos andam escuras e ameaçadoras, espaços azuis, luminosos. E é bom saber que tenho a vossa companhia. Obrigada.

3

domingo, 22 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

No templo de Meenakshi (1)

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O templo Meenakshi de Madurai

A cidade de Madurai foi a última paragem antes de deixar o estado de Tamil Nadu, rumo ao vizinho estado de Kerala. Madurai é uma das cidades mais antigas do sul da Índia e é interessante verificar que o seu perfil urbano ainda não sofreu grandes alterações, já que o único edifício que se destaca na paisagem é o templo Meenakshi, ou melhor as quatro enormes torres (gopurams) que marcam as quatro entradas - alinhadas com os quatro pontos cardeais -, a mais alta das quais mede cerca de 50m. Construído no início do século 17, este templo é dedicado a Shiva e a sua mulher Parvati, aqui chamada Meenakshi. Situado na parte antiga de Madurai, é um enorme complexo arquitectónico, com inúmeras salas e corredores, no meio dos quais existem pátios, um enorme tanque (presente em todos os templos hindus) e com zonas de lojas onde se vende toda a espécie de artefactos ligados ao culto. Lá dentro, os crentes vão andando de um lado para o outro, num movimento constante, parando junto das imagens dos deuses, frequentemente colocados dentro de pequenas salas, semelhantes às capelas e altares laterais dentro das igrejas católicas. Por vezes, as imagens de culto são estátuas que decoram os pilares. Em todas elas, cobrindo-as, há uma espécie de pó, sagrado, vermelho e branco, que os crentes colocam na testa. É curiso verificar como não obstante não existir propriamente um ambiente de silêncio, propício ao recolhimento, se observem homens e mulheres completamente absortos nas suas preces. Antes desta viagem nunca tinha entrado num templo hindu e confesso que fiquei impressionada. Pelo colorido, claro, mas sobretudo porque todos os templos são mais do que lugares de oração: são também espaços de lazer e de convívio, onde as famílias se sentam no chão partilhando refeições e conversas e onde as crianças brincam. São também abertos também aos não-crentes sem grandes restrições. Claro que a câmara onde se encontra a imagem sagrada do deus - invariavelmente Shiva - é apenas reservada aos hindus, mas, de resto, desde que deixemos os sapatos na "sapataria" da entrada, mesmo os estrangeiros podem entrar. E foi uma experiência inesquecível.
Pormenor importante: em todos eles para fotografar é necessário pagar à entrada; apenas num não foi de todo permitido fazê-lo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Brincadeiras

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O santuário dos cavalos sorridentes

Esta alameda que eu baptizei "dos cavalos sorridentes" faz parte de um lugar verdadeiramente especial. O guia tinha informado que nos ia levar a um santuário em pleno campo, que valia a pena o desvio para o visitar. Tratava-se, disse-nos, de um santuário onde se veneravam divindades ligadas a cultos ancestrais dos elementos da natureza a que se juntaram deuses do panteão hindu. Alguns metros depois ter saído da estrada para entrar num caminho estreito de terra batida, a camioneta chegou a uma espécie de clareira por onde pastava um rebanho de cabras, cujo pastor ficou a olhar para nós, surpreendido com aquela súbita e inesperada visita. Atraídas pelo barulho, algumas crianças da aldeia apareceram a saudar-nos, fazendo connosco o caminho para o santuário. Percorremos uma alameda de árvores e de curiosas e magníficas estátuas de cavalos em cerâmica. Alguns ainda estão intactos, pintados em cores vivas, sorridentes a acolhedores. Outros são já só pedaços de corpos cor de barro. A meio do caminho, um elefante colorido indicava o início do chão sagrado que só pés nus podiam pisar. Mais à frente, à sombra de um enorme tamarindo, estava o santuário. A atmosfera era leve e tranquila. Um sacerdote velava pelo culto das imagens e dava a sua benção, colocando-nos na testa uma marca branca. Ouviam-se os pássaros e os risos das brincadeiras das crianças. E apeteceu-me ficar naquele sítio onde o século 21 parece ainda não ter chegado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O cavalo que ri

O cavalo que ri = le cheval qui rit
especialmente para o dear caçador

quinta-feira, 5 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011