sábado, 24 de junho de 2017

quinta-feira, 22 de junho de 2017

quarta-feira, 21 de junho de 2017

no bazar




do comércio local

Teerão é uma cidade moderna, semelhante a qualquer cidade europeia, apenas com um trânsito mais intenso e caótico.  O comércio é variado e há lojas com todo o tipo de mercadorias. Na parte mais antiga é frequente existir um comercio de rua, com bancas ocupando parte dos passeios. Para o pior e para o melhor, o embargo imposto pelos americanos faz com que estejam ausentes aquelas cadeias de lojas que se multiplicam por cá, Zaras, Mangos, Macdonalds e afins e que afinal acabam por não fazer falta. Existe ainda um bazar - os bazares cobertos são os centros comerciais na boa tradição oriental - onde se vende de tudo e onde as cores e os cheiros marcam presença e atraem os sentidos. As máquinas atms existem profusamente em todas as ruas e para quem vem de fora o único problema é que nelas não podemos utilizar os nossos cartões. É fácil trocar dinheiro e o euro acaba por ser aceite em boa parte os sítios e por vezes até nos dão o troco na mesma moeda!

sexta-feira, 16 de junho de 2017

quinta-feira, 15 de junho de 2017

sexta-feira, 9 de junho de 2017

quinta-feira, 8 de junho de 2017

pela cidade




Primeira paragem: Teerão

As primeiras impressões de Teerão foram a partir da janela do autocarro que nos levou do hotel, situado na parte nova, mais moderna e mais elevada, donde se avistava quase toda a cidade. Impressionaram-me as altas montanhas que a rodeiam, cujos picos estavam ainda, em finais de abril, cobertos de neve. Depois, foram os espaços verdes, muitos e cuidados. Ao longo das vias, largas e bem asfaltadas, com imensas passagens superiores para os peões, algumas com escadas rolantes, há árvores, de espécies variadas, umas ainda a crescer outras já com copas frondosas e canteiros com flores. O trânsito é imenso. Logo de manhã cedo há filas compactas de carros, com muitas motorizadas à mistura, mas o verde acaba por suavizar o impacto desse trânsito que nos levou a demorar cerca de uma hora para chegar ao centro, onde ficam os monumentos a visitar e os bairros mais antigos.
nota:  o péssimo hábito de conduzir a falar ao telemóvel é também comum por estas bandas: condutores e condutoras - sim, no Irão as mulheres conduzem - falam alegremente enquanto conduzem. 

as altas montanhas que circundam Teerão


segunda-feira, 5 de junho de 2017

domingo, 4 de junho de 2017

Viagem ao antigo reino da Pérsia

Acho que foi nos livros de história que primeiro soube da existência do Irão, ou melhor da Pérsia, através dos relatos dos ímpetos guerreiros do grande Alexandre da Macedónia, que à frente dos seus exércitos foi pela Ásia fora e derrotou, em 334 aC, Darios III, o rei dos persas. Recordo também ver na TV as imagens do faustoso casamento de Reza Pahlavi e da coroação da sua terceira mulher, Farah Dibha nos idos dos anos 1960. Mesmo sendo nessa época a televisão a preto e branco, o brilho e a riqueza das jóias eram impressionantes.  Em 1979, o Irão tornou atrair a minha atenção, quando a revolução dos ayatollahs foi notícia amplamente divulgada em todos os jornais. Veio depois o caso dos reféns americanos e mais recentemente a crise do nuclear, a eleição de um senhor que para além de ter um péssimo penteado era também um fundamentalista do pior, mesmo não sendo membro do clero que domina os destinos do país, a revolta dos jovens contra a sua segunda eleição fraudulenta e a repressão que se seguiu. Do Irão vinham bons filmes, como Persópolis onde num registo de cinema de animação era denunciado o lado mais fundamentalista e opressor do regime. Por esse lado ditatorial e também pelos códigos de vestuário impostos às mulheres, que limitam a sua liberdade, o  Irão era um destino que rejeitei por bastante tempo. Mas o tal senhor foi afastado, houve um acordo internacional, o regime deu sinais de suavizar-se e acabou por surgir a oportunidade de realizar uma viagem desejada, mas sempre adiada.

Viagem ao antigo reino da Pérsia