sábado, 5 de julho de 2008

Palmira, a noiva do deserto

Palmira fica num oásis situado no meio do deserto sírio, e seu nome aparece mencionado pela primeira vez num texto encontrado na cidade de Mari, datando do século 2 a.C. Também no Antigo Testamento Palmira é referida, com o nome de Tadmor,  como uma das cidades do reino do rei Salomão. A sua importância e riqueza vieram-lhe da sua localização, ponto de paragem e passagem das caravanas que faziam o comércio entre o extremo Oriente e o Mediterrâneo. Conquistada pelos romanos, tornou-se uma parte do império, situação apenas interrompida durante um breve período, graças à rebelião de uma mulher, Zenóbia, que chegou a conseguir fazer frente às legiões de Roma. Depois da sua captura, Palmira nunca mais recuperou o esplendor e a importância e foi cedendo às investidas do tempo e do deserto. Hoje restam os vestígios da sua beleza, que são ainda suficientemente imponentes para nos deixarem adivinhar a sua elegância e cosmopolitismo. Ao lado, por entre o palmeiral, fica a cidade nova, construída para albergar os beduínos.

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