A capital do Uzbequistão foi uma surpresa. É uma cidade com largas avenidas bordejadas por árvores frondosas e de espécies variadas. Os espaços verdes são, aliás, múltiplos e muito bem cuidados, com canteiros de flores coloridas (como no Irão). Os passeios são largos e também existem ciclo-vias. Também por aqui as ruas principais têm iluminações que têm as nossas em época natalícia, o que achei maravilhoso. Como a cidade sofreu uma grande destruição na década de 1960, devido a um devastador terramoto, as construções datam maioritariamente dessa época; o edifício mais emblemático é, sem dúvida, o do Hotel Uzbequistan, que foi durante muitos anos um dos melhores desta zona da Ásia; os blocos de apartamentos, um pouco à maneira soviética, mas têm elementos decorativos inspirados na tradição islâmica. Os edifícios mais recentes são de uma aparência bem menos interessantes, denotando um gosto "novo-rico", como muitos frontões e mármores. O metro data também desses anos e as estações que visitámos são muito bonitas. A limpeza é total: não se vislumbra um único vestígio de lixo! E nas paredes e muros os grafitis também não existem. Em vários locais cruzámo-nos com grupos de uzbeques em passeio.
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