A Ilha foi-nos mostrada por um jovem rapaz que se nos apresentou como guia e se ofereceu para nos acompanhar na nossa visita. Acertadas as condições, deixámos que nos guiasse, mostrando-nos os locais e desvendando as histórias a eles ligadas. Ao longo do dia, o Lucas, bom conversador, acabou também por nos contar um pouco da sua própria história, das suas dificuldades para conseguir fazer o seu percurso escolar, e nos contar os seus sonhos. Com 18 anos feitos, o Lucas tentava conseguir acabar o ensino secundário, cujos custos o tinham já levado a interromper, uma vez que não podia contar com a ajuda da família. O trabalho como guia, depois de ter feito uma pequena formação oficial para esse fim, era uma das fontes de rendimento, com que pagava o seu sustento e poupava para terminar os estudos. Desejava fazer um curso de inglês que lhe permitiria ter mais hipóteses de fazer visitas a outros visitantes não portugueses. No final, deixámos-lhe um pequeno contributo para que pudesse vir a realizar esse curso.
Sem dúvida que a companhia do Lucas tornou o encanto da Ilha ainda forte.
Boa sorte Lucas, e até um dia!
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