Depois de uma semana de trabalho em Maputo seguiu-se uma pequena viagem que me levou a um lugar que era um desejo que não pensava que pudesse concretizar: a Ilha de Moçambique. Conhecia-a de relatos e de imagens que tinham despertado a curiosidade e o desejo de um dia poder vir a visitá-la. Em Lisboa tinham-me dito que esta não era a melhor altura para fazer a viagem por causa do clima de instabilidade que se instalou novamente em várias zonas do país, que o trajecto por estrada entre Nampula e a Ilha poderia representar algum perigo. Por isso, tinha desistido da ideia. Mas em Maputo asseguraram que não havia perigo algum naquela zona e que era um disparate não aproveitar a oportunidade e não ir visitar a Ilha. E assim foi. Na sexta ao fim da tarde apanhei o avião para Nampula, onde dormi, e no sábado de manhã muito cedo lá estava o carro à espera para duas horas de viagem que me levariam à Ilha. Foi uma viagem muito agradável: estrada boa, condutor simpático e falador e uma paisagem natural cheia de encantos. Pelo caminho, ao longo da estrada foram-se sucedendo aldeias que a velocidade do carro apenas deixou vislumbrar pela janela. As imagens que ficaram são por isso menos boas, são apenas pequenos e fugazes registos que, contudo, quero partilhar aqui.
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