Jacarta foi o início de duas semanas de viagem por duas das mais populares ilhas que constituem a Indonésia: Java e Bali. Logo à chegada, deu para percebeu que as diferenças entre Singapura e Jacarta eram muitas e estavam logo ali: o aeroporto muito mais pequeno, mais desorganizado, antiquado e menos limpo. Cá fora, gente sentada no chão, gente a pedir. Ao longo do percurso até ao centro histórico observa-se, por um lado uma cidade que vai crescendo em altura, igual às suas vizinhas asiáticas mais prósperas e, por outro, os bairros improvisados, precários e pobres que cercam as grandes metrópoles. A parte mais antiga da cidade, do tempo colonial, é arquitectonicamente muito interessantes com imensos edifícios marcadamente modernistas/déco. Infelizmente, a maior parte deles apresenta um avançado estado de degradação e ruína, o que não impede que sejam morada de várias famílias que vivem, assim, em condições mais que miseráveis. Junto à ponte que replica uma outra, postal turístico de Amesterdão, o lixo acumula-se nas margens do rio e o cheiro é nauseabundo. Apesar destas não condições toda esta zona é muito populosa. E percebe-se a resistência do guia em levar-nos lá. A parte moderna é igual a todas as cidades, com grandes edifícios de escritórios e centro comerciais onde se encontram todas as marcas do luxo. Não há metro e os autocarros são velhos, sem ar condicionado, onde os passageiros viajam mais apertados do que as nossas sardinhas na lata. De resto, o trânsito é caótico, as horas de ponta - de manhã e ao final do dia - são impressionantes, onde os carros estão, apesar de tudo em número menor do que os das motorizadas, que são milhares.
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