Singapura é uma cidade interessante, plena de contrastes. Limpa, segura, organizada, verde, multiracial. Uma parte destaca-se pela arquitectura arrojada, arranha-céus que à noite se mantêm iluminados até tarde e que lhe dão um brilho especial. O aspecto mais atraente é o contraste entre estes modernos edifícios e os que sobreviveram do passado colonial, muitas vezes vizinhos. Os transportes públicos - autocarros e metro - são muito eficientes e o trânsito, embora intenso, é absolutamente controlado. Os centros comerciais existem em cada esquina, enormes, e o apelo ao consumo é extremo. Aparentemente, ao viajante de passagem, a impressão que fica é que todos os habitantes vivem bem: não há pedintes, sem-abrigo, bairros sociais. É tudo tão bom, que nos deixa uma desconfiança e nos leva a pensar onde estarão escondidos os lados negros da cidade. Depois há a little India e Chinatown. E aí é a outra face de Singapura, mais suja, mais caótica, mais colorida e genuína, sem dúvida a que gostei mais.
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