Claro que dois dias numa cidade não dá para ficar a conhecê-la, sobretudo uma cidade com vários milhões de habitantes como Kuala Lumpur, a capital da Malásia. Fica-se apenas com uma impressão muito superficial, pois não ha tempo para visitar mais do que alguns daqueles locais que os guias aconselham. O melhor que se pode fazer é andar a pé e apanhar um qualquer autocarro da rede de transportes públicos da cidade, pelo menos sempre se tem um vislumbre do dia-a dia dos seus habitantes. Claro que muitos dos turistas vão até KL para fazer compras num dos seus múltiplos centros comerciais e para subir até ao topo das Petronas que, como nos dizem na apresentação, continuam a ser as torres gémeas mais altas do mundo. E são mesmo giras as Petronas! Isto é, para arranha-céus até que são, arquitectonicamente falando, 2 edifícios bastante bonitos, como um certo ar "déco", fazendo lembrar o Chrysler de NY. De resto, os arranha-céus marcam o perfil da KL e estão a "nascer" como cogumelos: por aquelas bandas, o sector da construção vai de vento em popa. Na parte mais antiga, os contrastes entre os velhos edifícios do período colonial e os novos causam alguma estranheza ao olhar, mas depois acabam por lhe dar prazer. E ainda mais quando o arranha-céus da rua de detrás olha do alto as torres coloridas do templo hindu da rua da frente que, por sua vez, tem do outro lado um templo chinês.
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