domingo, 9 de agosto de 2009

Poemas

Meio da vida

Porque as manhãs são rápidas e o seu sol quebrado
Porque o meio-dia
Em seu despido fulgor rodeia a terra

A casa compõe uma por uma as suas sombras
A casa prepara a tarde
Frutos e canções se multiplicam
Nua e aguda
A doçura da vida


Sophia de Mello Breyner Andresen

Sem comentários:

Enviar um comentário