"(...) O eléctrico, amarelinho, por dentro um verniz de mel e oiro incandescente na penumbra matinal, desce rangendo e guinchando nas calhas. ... Às Escolas Gerais ouvem-se apitos, agitam-se bandeiras verdes e vermelhas, e o carro chega a recuar: na rua estreita e ainda mal desperta do azul nocturno, há uma carroça atravessada, muares caídas a espernear, de entuça arreganhada, pragas e discussões".
José Rodrigues Miguéis, A escola do paraíso (1ªed. 1960)
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