quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

sábado, 23 de janeiro de 2021

Detalhes da arquitectura






 

Samarcanda

O término da viagem pelo Uzbequistão foi Samarcanda, a mítica cidade da rota da seda. Sinceramente, a cidade não se revelou tão extraordinária como  a descreveram viajantes de outros tempos. Talvez se a estadia tivesse sido mais longa, outra impressão pudesse ter dela ficado.

É certo que a grande praça de Registan merece uma visita. Sobretudo, porque quando chegámos, ao final da tarde, estava uma luz dourada e porque a praça estava cheia de grupos de uzbeques, que passeavam e se fotografavam tendo por cenário os magníficos e imponentes edifícios das três  madrassas que demarcam o espaço. Uma vez mais, deslumbram os azulejos que cobrem as paredes de cima a baixo e as cúpulas, decoração que continua nos pátios interiores onde, à semelhança do que acontece em todos os locais que visitámos, se multiplicam lojas para consumo de turistas.

O local que mais me impressionou foi a necrópole de Shakhi-Zinda. Por ser um ainda hoje um santuário importante, os turistas misturavam-se com muitos grupos de uzbeques de todas as idades. A riqueza e a profusão dos azulejos torna o sítio num verdadeiro catálogo de padrões e cores, com destaque para o azul. Há azuis de todas as tonalidades! São mais de 20 mausoléus e duas pequenas mesquitas, construídos ao longo de séculos. Grande parte deles pode ser visitada.

Visitámos ainda a grande mesquita Bibi-Khanym, muito perto do mercado Siab. E é sempre prazeroso percorrer os mercados, sobretudo nesta parte do mundo. As cores dos produtos nas bancas são múltiplas, a que aqui se junta o colorido das vestes das mulheres. E claro, os cheiros das muitos especiarias. 

Como no Irão, o acolhimento aos que vêm de fora, aos que visitam o país, é gentil. Gostaria de voltar ao Uzbequistão. Ficou ainda muito por ver.